No próximo sábado (19 de julho), a Liga Regional Brasileira terá o seu início. O campeonato será disputado nos dias 19 e 20 de julho no Espaço das Américas, em São Paulo, com partidas realizadas em MD3 (melhor de três). Na decisão, marcada para o dia 26 de julho no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, duas equipes finalistas vão lutar pelo título (confronto em MD5) da Regional e por uma vaga no International Wildcard, torneio que pode levar o Brasil ao Campeonato Mundial. A premiação total da Liga Regional Brasileira será de R$ 100.000.
As seis equipes que disputarão o torneio (Keyd Stars, paiN Gaming, CNB e-Sports Club, Kabum e-Sports, Team AWP, Legends BR, INTZ Team, Ban Karma Gaming) estão em um intenso processo de preparação para o evento, e por isso a promessa é de grandes espetáculos. Pensando nisso, o Demacia preparou uma análise de como o seu time pode se sair na competição. Confira:
Keyd Stars (#1)

O Keyd Stars entra para a Liga Regional Brasileira como franco favorito. Vencendo todos os campeonatos disputados nesse ano
(BGL Arena #3, Selecter Cup, X5 Mega Arena e CBLoL – Série dos Campeões), o time de estrelas mostra estar focado para conseguir a tão sonhada chance de representar o Brasil no Campeonato Mundial. No entanto, o caminho será árduo e cheio de surpresas. Os jogadores não podem deixar o favoritismo subir suas cabeças, e devem manter a seriedade nos treinos e campeonatos. Além disso, por estar tanto tempo no topo, seus adversários diretos possuem maior material de estudo, enquanto que a equipe pode acabar entrando em uma zona de conforto. É importante mencionar que nas duas primeiras séries do torneio, a Keyd terá a possibilidade de executar apenas dois banimentos, de acordo com a penalidade aplicada pela
Riot Games Brasil em função de uma atitude inapropriada do
toplaner Matheus “
Mylon” Borges. Em seu favor, a equipe conta com o treinamento intensivo realizado na Europa, trazendo novas estratégias e estilo de jogo para o Brasil.
Matheus “Mylon” Borges – topo
Park “Winged” TaeJin – selva
An “Suno” Sun-ho - meio
Felipe “brTT” Gonçalves – atirador
Caio “Loop” Almeida – suporte (C)
Diogo “Shini” Rogê – reserva
Renan “Philip” Philip - treinador
paiN Gaming (#2)

Com a contratação dos jogadores sul-coreanos Han “
Lactea” Gihyun e Kim “
Olleh” Joo-sung,
toplaner e suporte respectivamente, a equipe do paiN pôde ressurgir e dar uma volta por cima da péssima temporada que fazia. A organização mais vitoriosa do Brasil no ano passado, amargurava resultados ruins nos campeonatos disputados nesse ano, chegando a ocupar a última posição do
CBLoL – Série dos Campeões. A chegada de reforços deu um novo ânimo à equipe, que passou a ter atuações antes nunca vistas. Apesar do pouco tempo de preparo, o paiN chegou às finais da Série dos Campeões, perdendo a grande final para o Keyd Stars por [3:2]. O time é um dos cotados para a briga pelo título, e tudo vai ser facilitado se seu
midlaner Gabriel “
Kami” Santos estiver inspirado. O jogador, que chegou a ser criticado por não apresentar as mesmas atuações da temporada passada, mostra estar em sua melhor fase, chamando a responsabilidade para si e executando jogadas geniais. Com toda a certeza, será uma das peças chave da equipe para o torneio.
Han “Lactea” Gihyun – topo
Thúlio “SirT” Carlos – selva
Gabriel “Kami” Santos – meio
Marcelo “owN” Shiwa – atirador
Kim “Olleh” Joo-sung – suporte (C)
Yoon “MakNoon” Ha-woon - treinador
CNB e-Sports Club (#3)

Sendo composta unicamente por jogadores brasileiros, o CNB é considerada a única equipe capaz de bater de frente com Keyd e paiN. No entanto, todos esperavam uma campanha melhor da organização no
Circuito Brasileiro de League of Legends – Série dos Campeões, quando obteve apenas a terceira colocação. A presença de cinco jogadores muito unidos e que estão jogando há bastante tempo juntos, é o principal trunfo da equipe, e também o seu "calcanhar de
Aquiles". Vemos corriqueiramente o time cometer os mesmos erros decisivos, que custam a partida. Assim, para a Liga Regional, é esperado que os jogadores tenham revisto seus erros, e planejado estratégias para que essas falhas não se repitam. O capitão e
midlaner Murilo “
Takeshi” Alves é referência no time, e será um dos responsáveis por organizar e dar as ordens corretas aos seus companheiros, juntamente com o treinador Rodrigo “
Kalec” Rodrigues, contratado junto à organização para suprir as falhas táticas da equipe. No entanto, os torcedores do CNB se mantêm otimistas para o torneio, acreditando que a união dos cyber-atletas possa trazer o tão esperado título.
Whesley “Leko” Holler – topo
Gabriel “Revolta” Henud – selva
Murilo “Takeshi” Alves – meio (C)
André “Manajj” Rocha – atirador
Leonardo “Alocs” Belo – suporte
Rodrigo “Kalec” Rodrigues - treinador
Kabum e-Sports (#4)

Apresentando um início de temporada surpreendente, a Kabum e-Sports conquistou a segunda posição da
BGL Arena #3 e da
X5 Mega Arena. No entanto, por alguns problemas quanto à sua formação, o time apresentou uma campanha bastante abaixo do esperado durante o
Circuito Brasileiro de League of Legends – Série dos Campeões. Talvez o cansaço estivesse pesando, e a quase confirmada classificação para a próxima fase estimulasse uma freada no ritmo da equipe. No entanto, LEP e seus companheiros terão que se superar e fazer ótimos jogos, com apresentações superiores às mostradas no circuito anterior. A Kabum corre por fora, mas é a grande candidata a ser a surpresa do torneio, aprontando para cima dos favoritos. Para a Liga Regional, uma mudança: a posição de atirador será
ocupada pelo jogador Gustavo “
Minerva” Queiroz, enquanto que Daniel “
Dans”
Dias, que até então exercia essa função na equipe, atuará como suporte. Essa
mudança vinha gerando bons resultados nos treinos, motivando a alteração de
posições na rota inferior. No entanto, resta saber como a dupla se sairá
durante o campeonato presencial. É uma escolha de risco, mas que pode trazer um
final feliz aos torcedores da Kabum.
Pedro “LEP” Marcari – topo (C)
Daniel “Danagorn” Drummond – selva
Thiago “Tinowns” Sartori – meio
Gustavo “Minerva” Queiroz – atirador
Daniel “Dans” Dias– suporte
Team AWP (#5)

A equipe que mescla jogadores experientes e novatos terminou em quinto lugar na
Liga Brasileira - Série dos Campeões, ficando de fora da decisão em Fortaleza. No entanto, cabe ressaltar que o time fez uma bela campanha se considerar que até a última rodada tinha chances reais de classificação. Além disso, a equipe enfrentou vários problemas na sua formação. Para a Liga Regional, espera-se que o time tenha finalmente encontrado sua formação correta, e que o jogo coletivo do Team AWP flua. O time dificilmente brigará pelo título, mas tentará fazer bonito, visando o futuro da organização. Com bastante apoio da parte administrativa da organização, os jogadores já mostraram que juntos podem chegar longe.
Arlindo “Element” Neto – topo
Rodrigo “Draek” Oliveira – selva
Mateus “Yetz” Vieira – meio
Rodrigo “Digolera” Haddad – atirador (C)
Kim “Gigante” Gutman - suporte
Legends BR (#6)

A equipe Legends BR
(conhecida pelo nome Kaov Carregador) foi uma das grandes sensações do qualificatório para a Liga Regional, conquistando a segunda colocação. O time, que surgiu de um grupo de amigos, conta com o fator surpresa para fazer bonito frente às grandes equipes profissionais do país. No entanto, a falta de estrutura pode prejudicar os jogadores. Sendo uma reunião de amigos que nunca haviam jogado juntos, e que moram em diferentes regiões do país, a ideia de se reunir diariamente para treinar é praticamente inviável. O torneio será um grande episódio para lançar esses jovens
cyber-atletas de vez para o mundo profissional do e-sports, e para que alcancem maior profissionalismo. Para a Liga Regional, a equipe contará com o experiente suporte Roberto “
Anjinho” Buzzoleti, que promete dar o seu melhor na competição.
Luigi “Kaov” Mataratzis – topo (C)
Joseph “Tecnosh” Touma - selva
Felipe “StonedYoda“ Noronha - meio
Thiago “DreamsDy” Portes - atirador
Roberto “Anjinho” Buzzoleti - suporte
INTZ Team (#7)

O time que terminou a
Liga Brasileira - Série dos Campeões na lanterna
(sob o nome de Team United) agora busca uma recuperação na Regional sob uma nova organização. Recentemente, o INTZ Team anunciou mudanças para a sua equipe, prometendo títulos e maior profissionalização para todos. Assim, Micael “
micaO” Rodrigues e seus demais companheiros aproveitarão a Liga Regional para um acúmulo maior de experiência, procurando fazer uma bela campanha. Vale ressaltar que o INTZ Team está invicto pelo
Desafio Rei do Nexus (quatro jogos), apresentando um ótimo jogo em equipe e boas e coordenadas rotações. A equipe deve fazer bons jogos contra os francos favoritos ao título, podendo almejar alguma colocação surpreendente. Inclusive fará o jogo mais disputado da primeira rodada, estreando contra o paiN Gaming. Apesar de não ser a favorita, tem chances reais de avançar na competição.
Felipe "Yang" Zhao - topo
Thiago "Djokovic" Maia – selva (C)
Gabriel "Tockers" Claumann - meio
Micael "micaO" Rodrigues - atirador
Luan "Jockster" Cardoso – suporte
Ban Karma Gaming (#8)

A outra surpresa da Liga Regional, que caiu nas graças da comunidade com o seu nome exótico
(Sexy Sem Ser Vulgar), atuará com o nome de Ban Karma Gaming. A equipe tem como principal trunfo a qualidade individual de seus jogadores, que conseguiram inclusive arrancar uma vitória sobre o Team AWP durante o qualificatório. Contudo, a equipe enfrentou diversos problemas com a profissionalização. Mesmo com organizações já de olho no time, como a maioria dos jogadores são menores de idade, não foi fácil convencer suas famílias sobre participar profissionalmente como atleta de e-sports. Para agravar a situação, a equipe passou por diversas mudanças desde o qualificatório para o campeonato, interferindo, negativamente, no entrosamento dos
cyber-atletas. Porém, os jogadores não tem nada a perder e prometem um espetáculo a todos durante o torneio.
Roberto "bet0" Alves - topo
Marcelo "Xnove" Roma - selva
Felipe "Fifo" Cheida – meio (C)
Ramon "RMN" Toledo - atirador
Kaoann "Floky" Martins – suporte
João "Hydraz" Lucas - treinador
E você, concorda com a nossa análise? Para quem estará torcendo durante o torneio? Quem deve ser o representante brasileiro no International Wildcard? Comente!